As Vitrines
Chico Buarque
Eu te vejo sumir por aí
Te avisei que a cidade era um vão
- Dá tua mão
- Olha pra mim
- Não faz assim
- Não vai lá não
Te avisei que a cidade era um vão
- Dá tua mão
- Olha pra mim
- Não faz assim
- Não vai lá não
Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
Composição: Chico Buarque
Sabemos que alguns compositores procuram utilizar uma linguagem conotativa nas suas composições. Podemos perceber que Chico Buarque, compositor brasileiro, na canção As Vitrines empregou algumas figuras de linguagens como; comparação – “Cada clarão / é como um dia depois de outro dia/...” e prosopopeia – “As vitrines te vendo passar/...”.
Quais outras canções que vocês conhecem possuem figuras de linguagens?
Quem é o primeiro a pegar o microfone?
Canção muito interessante por causa dos tipos de linguagem !
ResponderExcluir